RETORNO NA ALERJ: Picciani e os grampos
No período em que a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj)
esteve em recesso, em julho, o estado conseguiu o que parecia impossível:
mergulhar ainda mais na crise financeira e de segurança. Apesar dos dados
alarmantes da violência, o presidente da Casa, Jorge Picciani (PMDB), vai
levantar uma discussão acerca de outro tema neste primeiro dia de retorno das
atividades legislativas. O projeto que regulamenta o uso das escutas
telefônicas está previsto para retornar à votação nesta terça (1/8).
O projeto de lei n.º 246 de 2015, de autoria do deputado
Picciani, teve a sua primeira votação na Casa em maio. A matéria determina que
órgãos da administração pública no estado não poderão mais comprar, ceder ou
emprestar equipamento de interceptação de comunicação telefônica, os chamados
grampos. O projeto destaca ainda que somente as Polícias Civil e Militar
poderão utilizar estes recursos. Caso a lei seja sancionada, a entidade de
administração pública que possuir o dispositivo deverá entregá-lo para a
Polícia Civil. O descumprimento da norma poderá acarretar em penalidades
previstas na lei federal n.º 9.296/96, que regulamenta o uso dos grampos.
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Presidente da Alerj deputado Jorge Picciani. Foto: Fernando Frazão / Agênci Brasil |
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