LAVA JATO NA SAÚDE: investigações podem alcançar contratos da Prefeitura do Rio com OS

A operação Rio 40 Graus, desdobramento da Lava Jato no Estado, pode ter um alcance ainda maior no âmbito do poder municipal e chegar ao Hospital Evandro Freire, na Ilha do Governador. As denúncias feitas pelo vereador Paulo Pinheiro em 2013 davam conta de que as obras de construção do hospital, sob a responsabilidade da empresa Carioca Engenharia, estariam acontecendo com dispensa de licitação concedida pela Secretaria Municipal de Obras na gestão do ex-prefeito Eduardo Paes (PMDB).
Hospital Municipal Evandro Freire. Foto: Divulgação 
Na época, quem ocupava a chefia da pasta era o ex-vereador Luiz Antônio Guaraná, que depois indicou para o cargo Alexandre Pinto, preso preventivamente pela PF. O contrato das obras era de R$ 16,7 milhões. O Hospital Evandro Freire é gerenciado até hoje pela Organização Social Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim (Cejam). Em 2014, jornal O Globo publicou uma reportagem destacando que o Tribunal de Contas do Município (TCM) detectou que a Cejam pagou R$ 2,5 milhões em salários aos profissionais da área médica antes deles começarem a trabalhar na unidade médica da Ilha.

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