Greve dos caminhoneiros: movimento anuncia nova paralisação para 14 de dezembro

Os caminhoneiros anunciam para esta segunda-feira (14/12), pelas redes sociais, mais uma manifestação com direito a bloqueio de estradas pelo país. A paralisação da categoria no início de novembro perdeu força logo após o governo federal elevar o valor das multas e colocar sanções aos motoristas que estivessem participando das obstruções nas rodovias. Para um dos líderes do movimento, Wanderley Loureiro Alves, o Dedeco, a greve sofreu boicotes dentro da sua própria comissão de organização, o que resultou na quebra do diálogo com o governo nas negociações das melhorias para a classe. Depois do racha no Comando Nacional dos Transportes (CNT), que vinha liderando os atos dos caminhoneiros pelo país, Dedeco protagoniza o "Comando Caminhoneiro Salve o Brasil", que tem como principal bandeira o apoio ao impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

Na última quinta-feira (10), Dedeco buscou apoio de movimentos sociais no Rio de Janeiro e comentou sobre o ato desta semana, além de explicar as suas convicções políticas e se declarar completamente a favor do intervencionismo. Dedeco deu detalhes das divergências com Ivar Schmidt, líder do CNT, que segundo ele teve intervenção política, e os bastidores da última greve que acabou em saldo negativo.

A paralisação dos caminhoneiros no dia nove de novembro bloqueou parcialmente as principais rodovias brasileiras, atingindo, ao menos, nove estados. A greve perdeu força no seu terceiro dia, após o governo federal anunciar medidas punitivas aos caminhoneiros. A maior revindicação dos caminhoneiros, que motivou outras paralisações no início do ano, é a redução no preço do combustível. Na pauta secundária estão a criação do frete mínimo, o salário unificado no país, liberação de créditos com juros subsidiados no valor de R$ 50 mil para transportadores autônomos, aposentadoria por 25 anos de contribuição, construção de pátios de parada, entre outros tópicos.



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