Sindicato dos Médicos pede investigação ao MPF de empresa de prótese no Rio

Parafusos estão quebrando nos organismos dos pacientes e advogados suspeitam de “indicações”


Jornal do BrasilCláudia Freitas
O Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro protocolou na semana passada um pedido de investigação na Procuradoria da República do Estado das atividades da empresa Technicare Instrumental Cirúrgico, alegando possíveis danos à saúde de pacientes que foram implantados com próteses fornecidas pela empresa, além de suspeita de outras práticas ilícitas. Segundo o MPF, o recurso será avaliado assim que for distribuído para um dos procuradores. Denúncias vêm tomando volume em processos que tramitam atualmente pelos tribunais criminais do Rio contra a mesma companhia, que fornece próteses e insumos cirúrgicos para o mercado brasileiro.
As ações foram movidas por pacientes submetidos a colocação de parafusos na coluna, por profissionais que atuam em hospitais das redes privada e pública e ficaram com sequelas após a ruptura do artefato. O documento emitido pelo Sindicato dos Médicos ao Ministério Público Federal (MPF) tem como base um processo civil movido por um médico ortopedista, que se diz uma das vítimas da empresa Technicare. O Jornal do Brasil ouviu o médico e outras pessoas que estão processando a Technicare após as próteses terem quebrado em seus organismos. Elas relataram seus dramas desde as cirurgias que, segundo os pacientes, resultaram em dores e sequelas permanentes.



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