Porto Maravilha: Corte de árvores provoca indignação nos moradores da Gamboa

Depois de anos no abandono, o bucólico bairro da Gamboa, na Zona Portuária do Rio de Janeiro, volta a receber investimentos e um forte apelo turístico. O projeto Porto Maravilha, com a missão de preparar a cidade para receber os grandes eventos mundiais, é o maior responsável pelo renascimento da Gamboa. Mas, para dar lugar às construções, árvores centenárias que fazem parte da história da região estão sendo derrubadas. Moradores estão indignados e acusam a prefeitura de promover os cortes das árvores de forma indiscriminada. 
No entorno da Vila Olímpica da Gamboa, instalada na Rua União, a população reclama dos impactos negativos causados pela retirada de, aproximadamente, 10 árvores. A ação foi executada por empresas terceirizadas pelo consórcio Porto Maravilha - composto pelas empreiteiras Odebrecht, OAS Engenharia e Carioca Nielsen Engenharia - há cerca de um mês. Um comerciante em frente à Vila Olímpica conta como aconteceu a operação, que ele chama de "covarde" e "desrespeitosa". "Os trabalhadores chegaram de madrugada e quando deu 6 horas eles começaram a cortar a primeira árvore. Os moradores não foram avisados de nada, foi surpresa para todo mundo, uma covardia da prefeitura e do consórcio", disse o homem, que pediu para não ter seu nome na reportagem.


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