Teresópolis: abandono continua até após a morte

Construções irregulares, falta de espaço e suspeita de contaminação assombram cemitérios


Jornal do BrasilCláudia Freitas
"A morte é o fim de todos os males”, diz o ditado popular. Na cidade serrana de Teresópolis, no Rio de Janeiro, ela virou, contudo, um problema que vai além das abordagens religiosa e afetiva. Os nove cemitérios públicos da cidade estão no limite da capacidade e enfrentando graves problemas estruturais, que vão desde a falta de escritura e delimitações de área até suposta contaminação dos lençóis freáticos da região, após os alagamentos ocorridos com a trágica enchente de 2011. 
Cemitério Carlinda Berlim, o maior da cidade
Cemitério Carlinda Berlim, o maior da cidade
No maior campo-santo de Teresópolis falta espaço para depositar os ossos que são retirados das gavetas e covas rasas após o período de quatro anos. Três anos após as enchentes, perícias das áreas supostamente contaminadas por necrochorume ainda não foram realizadas pelas autoridades ambientais. A desordem nos cemitérios da cidade não é novidade e persiste por muitas décadas. Mas a situação foi agravada com as mortes na tragédia de 2011. O maior cemitério da cidade é Carlinda Berlim, mais conhecido como Caingá, com 29 mil metros quadrados. Mas o terreno já é insuficientes para o número de falecimentos registrados diariamente. 

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