Meu desabafo e protesto. Como cidadã, espero que as autoridades tomem as devidas providências para evitar novos ACIDENTES (e não sustos) como estes.

Reprodução da página da TGBR - Ferrovias Brasil. Texto da leitora Cláudia Freitas RIO - Venho agora esclarecer o fato ocorrido na última segunda-feira, às 19h, em uma das composições do Metrô Rio, na estação do Estácio. Estava no vagão das mulheres, com a minha filha de 15 anos e outros amigos dela da Faetec São Cristóvão. O trem saiu da estação Estácio em direção à Pavuna, andou uns 20 metros e parou, dentro do túnel. Logo que isso aconteceu, foi cortado tudo o sistema de ar condicionado e ventilação. Em poucos minutos, ficamos sem ar. As janelas começaram a ficar muito embaçadas e escorrendo água, nenhuma informação chegava. Os celulares não pegavam, mas continuei tentando e consegui falar com os meus pais, avisei que estávamos morrendo sufocados dentro do trem preso entre as estações de Estácio e São Cristóvão, passei um número de emergência que estava exposto no vagão. Meus pais ligaram e foram informados que nada estava acontecendo no Metrô, negaram tudo. Meus pais ligaram para a polícia e para o Corpo de Bombeiros, foi aí que foram avisados, independente da vontade da administração do Metrô, que só tentou encobrir os fatos verdadeiros. Depois de minutos, chegaram do lado de fora do trem alguns seguranças do Metrô, mas não abriram a porta. Tentavam conversar, mas tinha pânico total dentro dos vagões, pois muitas pessoas já não conseguiam mais respirar direito. Abriam as portas, algumas pessoas queriam se jogar dos vagões, então fecharam novamente as portas. As portas do nosso vagão ficaram abertas por uns cinco minutos apenas. Depois de outros intermináveis minutos, abriram novamente as portas e seguranças entraram para controlar a multidão, fechando as portas novamente. Lá dentro, muito tumulto e um homem mandou os seguranças abrirem as portas. Como isso não foi feito, o homem começou a bater no segurança e este a reagir, um monte de mulheres tentaram separá-los. Mesmo com pessoas desmaiando, gritando e implorando para eles abrirem as portas, nada foi feito. Ordens chegavam pelo rádio dos seguranças, dizendo que não iam destravar as portas, e que eles deviam controlarem a situação dentro dos vagões. Depois de 45 minutos sem ar, muito calor e nenhuma informação (o que a gente cobrava muito era o tempo que teríamos que resistir sem ar), o maquinista passou por dentro do trem informando que seríamos rebocados. Neste momento, já sentia o braço dormente e muita taquicardia. Avisei ao segurança e ele me disse que o máximo que podia acontecer era eu desmaiar. Desmaiei e acordei na ambulância da Samu, indo para o Souza Aguiar. Ao meu lado tinha uma mulher grávida. No hospital, fui medicada e na saída uma assistente social do Metrô me procurou e afirmou que eu estava muito bem, porque já havia conversado com a médica que me atendeu. Perguntei o por que de termos ficados fechados tanto tempo sem ar, ela disse que desconhecia este fato. Uma outra amiga da minha filha, não foi socorrida e e chegou ao Souza Aguiar levada por amigos em um táxi, desacordada. Em momento nenhum faltou luz dentro do trem, somente ar, não tinha nenhuma ventilação por quase uma hora.Texto da leitora Cláudia Freitas RIO - Venho agora esclarecer o fato ocorrido na última segunda-feira, às 19h, em uma das composições do Metrô Rio, na estação do Estácio. Estava no vagão das mulheres, com a minha filha de 15 anos e outros amigos dela da Faetec São Cristóvão. O trem saiu da estação Estácio em direção à Pavuna, andou uns 20 metros e parou, dentro do túnel. Logo que isso aconteceu, foi cortado tudo o sistema de ar condicionado e ventilação. Em poucos minutos, ficamos sem ar. As janelas começaram a ficar muito embaçadas e escorrendo água, nenhuma informação chegava. Os celulares não pegavam, mas continuei tentando e consegui falar com os meus pais, avisei que estávamos morrendo sufocados dentro do trem preso entre as estações de Estácio e São Cristóvão, passei um número de emergência que estava exposto no vagão. Meus pais ligaram e foram informados que nada estava acontecendo no Metrô, negaram tudo. Meus pais ligaram para a polícia e para o Corpo de Bombeiros, foi aí que foram avisados, independente da vontade da administração do Metrô, que só tentou encobrir os fatos verdadeiros. Depois de minutos, chegaram do lado de fora do trem alguns seguranças do Metrô, mas não abriram a porta. Tentavam conversar, mas tinha pânico total dentro dos vagões, pois muitas pessoas já não conseguiam mais respirar direito. Abriam as portas, algumas pessoas queriam se jogar dos vagões, então fecharam novamente as portas. As portas do nosso vagão ficaram abertas por uns cinco minutos apenas. Depois de outros intermináveis minutos, abriram novamente as portas e seguranças entraram para controlar a multidão, fechando as portas novamente. Lá dentro, muito tumulto e um homem mandou os seguranças abrirem as portas. Como isso não foi feito, o homem começou a bater no segurança e este a reagir, um monte de mulheres tentaram separá-los. Mesmo com pessoas desmaiando, gritando e implorando para eles abrirem as portas, nada foi feito. Ordens chegavam pelo rádio dos seguranças, dizendo que não iam destravar as portas, e que eles deviam controlarem a situação dentro dos vagões. Depois de 45 minutos sem ar, muito calor e nenhuma informação (o que a gente cobrava muito era o tempo que teríamos que resistir sem ar), o maquinista passou por dentro do trem informando que seríamos rebocados. Neste momento, já sentia o braço dormente e muita taquicardia. Avisei ao segurança e ele me disse que o máximo que podia acontecer era eu desmaiar. Desmaiei e acordei na ambulância da Samu, indo para o Souza Aguiar. Ao meu lado tinha uma mulher grávida. No hospital, fui medicada e na saída uma assistente social do Metrô me procurou e afirmou que eu estava muito bem, porque já havia conversado com a médica que me atendeu. Perguntei o por que de termos ficados fechados tanto tempo sem ar, ela disse que desconhecia este fato. Uma outra amiga da minha filha, não foi socorrida e e chegou ao Souza Aguiar levada por amigos em um táxi, desacordada. Em momento nenhum faltou luz dentro do trem, somente ar, não tinha nenhuma ventilação por quase uma hora. Fonte: Globo OnLine.

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